terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Fuck Sundays - um dia na vida duma espécie de mujahedin - reloaded

13h30
Ao terceiro telefonema lá acordo e atendo. Almoço de família em casa dos meus avós, é melhor despachar-me.

13h35
Pequeno almoço é tudo o que estava á vista, arroz de pato, pasteis de nata e coca-cola, a cabeça ameaça implodir, o chão da cozinha cola-se à planta dos pés, está frio.

15h00
Lá consigo chegar, fui o último mas por pouco, os outros também estavam com ar de ressaca, ambiente domingueiro no estilo subúrbio de uma cidade a sério, uma coisa verdadeiramente cosmopolita. A minha avò pela segunda vez consecutiva não pergunta pela Cristina, a cena parece resolvida, ao menos na cabeça de dela. Em rigor não pergunta por ninguém, está lá no seu mundo de referências cruzadas chamemos-lhe assim, uma forma de alienação que tem a desvantagem de não ser voluntária.

18h00
A caminho de Lisboa o Porto mete um golo ao Setúbal... o dia está a começar a acabar mal. A digestão do pequeno-almoço está a provocar trânsito antes de chegar a Vila Franca, com o almoço logo em seguida a fazer máximos e a chamar nomes.

18h30
Sax alto, escalas, arpejos e improviso. No fundo uma forma sensível de conquistar um lugar no céu (para os meus vizinhos).

20h00
Jantar e um cinema...O gajo diz
I´m the coolest motherfucker who ever lived.

Fuck mondays