quarta-feira, 23 de julho de 2008

antropologia e mamas

se recuarmos menos de um século, o ideal de beleza era ter uma pela branca, de porcelana. a razão era simples, associava-se a pele queimada pelo sol ao trabalho no campo.

também os corpos magros não eram associados a beleza, eram associados à fome. um corpo belo era gordinho, bem alimentado.

a procura de um ser do sexo oposto é guiada por coisas tão simples como assegurar boas condições para as crias...

com a explosão do trabalho terciário, a pele queimada ficou associada às férias, a boas condições de vida.

também os corpos gordos deixaram de ser belos, passaram a ser corpos de pessoas que não fazem exercício físico, que não têm condições de vida para fazer desporto.

e como a procura de um ser do sexo oposto é guiada por coisas tão simples como assegurar boas condições para as crias, o bronzeado e os corpos magros passaram a ficar associado à beleza.

o raciocínio é algo redutor mas verdadeiro acho.

ia eu continuar com a associação dos conceitos de beleza à procura do bom gene para acasalar quando... nos países do primeiro mundo pais oferecem às filhas mamas de silicone nos aniversários. e aí a antropologia de amador já não chega...