quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

into the wild


mais um filme de viagens, duma viagem, uma fuga talvez. fugir não é mau, às vezes é mesmo a boa opção.
a história do filme, um rapaz que vai em viagem, a última e drradeira viagem em busca da verdde e do que realmente importa na vida.
a reacção do Christopher à descoberta que havia filhos do pai dele, uma outra família algures, é diferente das experiências que vi e me são mais próximas. pessoas que conheço, na mesma situação reagem daquela maneira curiosa de querer proteger o seu núcleo, não querer expor nada, não querer saber nada, não ter curiosidade. não tem mal em si, é mais pelo fundo da questão, preferir a hipocrisia de ter segredos a arriscar a verdade, se juntarmos por vezes a isso a prestação da casa ou do carro… entre a mentira e ser honesto a balança pesa geralmente para o lado do sofá chamado não mexer.
adiante que esta não era a parte mais interessante, a história é ambivalente, por um lado a fuga à hipocrisia e à mentira, com todo o sofrimento que trás consigo depois de desmascarada, por outro lado a pura curiosidade de andar e ver e conhecer e tocar aquilo que é no entender do Christopher, realmente belo porque é verdadeiro.
uma viagem maravilhosa pela América desde o México ao Alasca durante dois anos, um tipo fascinante. Já conheci uma pessoa que dizia que gostava e acreditava mais nos animais que nas pessoas, não sou assim, mas percebo o ponto de vista.
uma viagem de liberdade.

Rather than love, than money, than faith, than fame, than fairness... give me truth.