segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
comentário
esquisito como 99,9% dos comentários (que nem aparecem) são de pura raiva. acabou-se.
Rita, não sei de imagem que o amor não persiga
que o tempo não destrua
não sei de ti
se atravessas a rua
vem ter comigo
sempre que for preciso
fala com a voz
fala com o choro
fala com o riso
diz o que é preciso
Viva quem vive
com a cabeça aperrada
e dispara bala
contra o medo apontado
viva quem luta
com a cabeça ao contrário
p´ra ver também
um pouco do lado do adversário
do lado contrário
E viva o dia
em que já não precisas
de reis nem gurus em frases-chave nem divisas
o dia
em que já não precisas
de reis nem papás
nem profetas nem profetisas
Ei,ei que é do rei
o rei foi-se, o rei vai nu
ei, ei, viva eu, viva tu
Não sei de imagem
que o amor não persiga
não sei de ti
se não fores minha amiga
faz o que queres
que se queres é preciso
faz o melhor
fá-lo com loucura
e com juízo
faz o que é preciso
Viva quem muda
sem ter medo do escuro
o desconhecido
é o irmão do futuro
viva quem ama
com o coração aos saltos
e mesmo assim vence
os seus altos e baixos
e os altos dos seus sobressaltos
E viva o dia
em que já não precisas
de reis nem gurus
nem frases-chave nem divisas
o dia
em que já não precisas
de reis nem papás
nem profetas nem profetisas
Ei, ei que é do rei
o rei foi-se, o rei vai nu
ei, ei, viva eu, viva tu
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
porque não tenho escrito nada, aqui fica um testemunho muito pessoal
nomeadamente acho uma vergonha o preço do vinho no extra, um roubo!
feliz natal
o meu pai fez hoje 60 anos
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
isto pode parecer (e é) uma rematada estupidez
se queres uma moral vai ler o la fontaine
"A mesma fonte recorda uma mulher que aos 72 anos matou o marido à paulada, na zona de Santarém. Estava cansada de ser vítima de violência doméstica.
Assim que a PJ a deixou nos calabouços da PSP, a idosa - que nunca ofereceu resistência - fez questão de se despedir do inspector com dois beijos na face."
terça-feira, 20 de outubro de 2009
tv cabo
vai sendo dia de dar-me um chuto no cu. quase ando com vergonha. uma espécia de falta de higiene mental.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
eleições parte II - PS
eleições parte I - PSD
a razão é simples, pelo posicionamento pouco fixo nestes 30 anos, tanto-lhes pode calhar um chefe que é uma ilha de conservadorismo como um liberal no verdadeiro sentido do termo. e passa de partido conservador a partido liberal num instante.
isto tudo porquê? não sei bem, mas enquanto lá estiver aquela senhora que acha que o casamento é para procriar, eu não só não não sei, como não me interessa...
quanto à política do dia a dia, à economia e etc, não acredito na senhora nem por um segundo, lembro-me bem da Ministra das Finanças, é a mesma pessoa?!
o psd que esteve para entrar na Internacional Socialista, mas que foi subrepticiamente contra a entrada de Portugal na UE. o psd é o que lhe dá jeito em cada dia
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Predestinados como o Maradona sou eu
Tarefa só para iluminados. A localidade fica para os lados de São Martinho do Porto e seguramente vive com excesso de galinhas.
tédio
tédio
tédio
ÚLTIMA HORA!!!!!!!!!!!
in diario digital
tédio
tédio
tédio
quarta-feira, 29 de julho de 2009
não há um liberal em Portugal
mas não.
acabei de misturar lombos de pescada com presunto e meti a cena no forno.
estou portanto naturalmente em pânico e sem qualquer discernimento.
que se foda a política, isto ainda acaba no galeto.
terça-feira, 28 de julho de 2009
eu vou tomar aquele velho navio e comprar um pacemaker
abre-se só uma excepção para dizer presente.
mas presente indiferente, dormente
(pacemaker em tradução literal é para marcar o passo, como quem marca o ritmo, são aqueles gajos no deserto que têm de andar só para não parar, adormecer, morrer)
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Movimento pela igualdade no acesso ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo Petition
um dia vamos ter todos os mesmo direitos e deveres,
mas enquanto e não assinem a petição.
terça-feira, 19 de maio de 2009
é muito redutor dividir as pessoas em grupos?
tudo vai ser diferente, isto vai ser irreconhecível, como hoje é, visto de ontem
Ele há causas que me causam cá uma impressão...
Segundo parece, o Cristo-Rei foi construído para agradecer ao Senhor por não termos entrado na 2ª Guerra (não sei bem se ao Senhor no céu se ao das botas).
É bom lembrar o século passado, as guerras em que entrámos,
- na Primeira Guerra Mundial fomos lá porque um senhor matou um arquiduque e os imperialismos europeus estavam no auge,
- na do Ultramar já toda a África era independente, nós ainda andávamos a carpir o nosso Império e a combater contra os de lá
- a da Índia não chegou a acontecer, mas vontade não faltou ao senhor das botas.
A única em que não entrámos, e até fomos dúplices, foi a 2ª Grande Guerra, contra um tirano maníaco que queria exterminar uns povos e subjugar todos os outros. Se calhar a única guerra que eu nunca hesitaria travar.
Enfim, a Igreja e o regime decidiram agradecer esta postura perante a guerra, perante as guerras, num século em que não fomos um exemplo para ninguém...
Estas coisas do Salazar e do Cerejeira e de Fátima e estes cozinhados todos fazem cá uma confusão!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
como os olhos de um bandido *
enfim , para dizer que convém que hoje tenha corrido bem.
* esta frase é do Caetano, claro
quarta-feira, 13 de maio de 2009
saltam memórias por coisa nenhuma
Estava este som a passar aqui e veio-me uma saudade do Mindelo. não sei bem porquê, porque sim. nha crecheu.
generalizações, bela vista e outras merdas
Os não-bandidos, que passam a viver num bairro sitiado pela polícia, têm direito a queixar-se a alguém? As pessoas perdem direitos "civis" porque lá no bairro uma malta andou na bandidagem?
Já tive um dia contacto amistoso com aqueles senhores do Corpo de Intervenção, e fico arrepiado de pensar neles todos os dias a cercar o meu prédio.
Ninguém se indigna que, ao invés de haver trabalho de investigação criminal e captura de criminosos, se decrete uma espécie de estado de sítio que não resolve nada, só descrimina.
E que tal fazer um trabalho sério e prender os bandidos, em vez destas merdas?
Quanto aos senhores do Corpo de Intervenção, do que já vi, são o contrário do que uma polícia deve ser. Implicam com quem passa, provocam de forma gratuita, são mal educados e agressivos. Onde chegam parece que a coisa se transforma numa espécie de faixa de Gaza, onde ninguém se livra de arranjar chatices só porque está no sítio errado à hora errada.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
crítica literária
Escrevo com a autoridade de quem hoje vai acabar de ler o primeiro livro dele, e que nos últimos 15 anos leu muito pouco, e quase só merdas sem interesse nenhum, de tal forma que nem sei bem o que ando a ler, desde os 17 anitos.
espero ter convencido com a força dos argumentos. eu cá fiquei.
de qualquer modo esta opinião varia conforme o que ando a ler, que é para isso que eles servem, para nos moldar de calhaus em lindas lanças com que matamos os fantasmas. ou então tudo ao contrário.
o estilo é que me fode. que o conteúdo nunca existiu.
esta insatisfação
Paulo Pena, provérbios por atacado
se os provérbios tivessem corolário:
hoje disse a verdade e fodi-me
se os corolários dos provérbios tivessem corolários:
hoje mentiram-me, fodi-me
se os corolários dos corolários dos provérbios tivessem corolários:
a verdade não existe, fodi-me
campeões, não fugindo ao assunto...
sábado, 9 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
vende-se algoritmo para ser feliz
e não tem de ler livros, aliás, é melhor nem ler livros. vou aliás escrever um livro a explicar que ler livros não é bom para a felicidade. aliás os livros alteram o próprio conceito de felicidade. aliás, comprem o meu livro que vai lá estar tudo explicado, mas é segredo. o livro sai brevemente, é só o tempo de o escrever.
30 e tal anos de sabedoria
as consequências é como se as casas de banho dos aviões não tivessem reservatório, é merda que cai do céu, de forma aleatória.
eu sou oliveira por graça do Senhor
crónica do porque será
mas mesmo que o jeito estivesse lá o quotidiano hoje foi uma merda, um dia sem sinal de vida. uma merda desinteressante. como é que se chama o cão do obama mesmo?
domingo, 26 de abril de 2009
25 de abril
convém nao esquecer os filhos da puta que aqui mandaram tantos anos.
e o que correu mal, é culpa nossa, de todos, que isto agora é uma democracia.
não há cá um botas iluminado que nos diz para onde ir e nos solta os cães se gritamos alto.
um herói é um herói é um herói
quarta-feira, 22 de abril de 2009
dois dias
terça-feira, 21 de abril de 2009
falta-me um dente
porque é que acordo inchado?
vazio, submisso
porque é que teimo nisso?
sem força, absorto
acordo outra vez morto
na luta despida
outra guerra perdida?
no mundo
encontra-se sempre o fundo
quase adulto, quase enxuto, quase morto, quase doutro
(um exercício chamado: foda-se não tenho medo de rimar, mas não volto a tentar)
segunda-feira, 20 de abril de 2009
a semente estava lá, foi só regar
a desformatação dos modos de viver tem como contra a dor, como vantagem a estupida liberdade de se estragar sempre sempre tudo. de qualquer modo o determinismo da história vai-nos levar a esse futuro, que é assim como se vivessemos por exemplo na Holanda ou outro sítio de costumes liberais e muito poucas regras.
ninguém sabe porque é como é, mas eu por acaso tenho as minhas supeitas.
a musica é do cohen, em homenagem à janis joplin, passa-se no CHELSEA HOTEL, também por lá passei há umas semanas, mas não tenho muito a dizer em relação a isso. este post é sobre o facto de ser mesmo muito difícil, tão difícil que não dá para verbalizar.
espero ter sido claro
Hoje no Público, by Pedro Magalhães.
Quais os efeitos deste medida? Num artigo de Outubro de 2006 do Journal of Economic Perspectives, Jonathan Leape resume as conclusões dos estudos existentes. O número de veículos privados que circulam na zona central baixou em 30 por cento. Mais de metade dos indivíduos que deixaram de usar o carro para entrar na zona central passaram a usar transportes públicos. [...]
Estocolmo é ainda melhor exemplo de uma capital europeia que introduziu um esquema deste tipo, protegendo uma área central de 30 km2. Foi em Agosto de 2007, precedido de um período experimental na primeira metade de 2006, ao qual se seguiu um referendo local. As formas de pagamento são bastante mais fáceis que em Londres e incluem um sistema tipo “via verde”. Em Março passado, a revista Transportation Research dedicou um número inteiro ao assunto. Conclusões? Efeitos iguais ou maiores que em Londres: diminuição do tráfego e do tempo de viagem; ausência de efeitos negativos no comércio; transferência de viajantes para transportes públicos; ausência de efeitos regressivos ou progressivos em termos de equidade na distribuição dos custos; e redução de acidentes, poluição e custos de manutenção da via pública. [...]
Eu sei que votar numa eleição não é fácil e há muita coisa a considerar. Mas espero que os mais de 500.000 eleitores que podem votar nas autárquicas em Lisboa aceitem deste seu concidadão um critério que simplificará muito a nossa decisão. Irão dizer-vos que a rede de transportes públicos em Lisboa não permite que se impeça a entrada de carros. Mas vocês sabem, como eu, que isso não é verdade. Vocês vêem, como eu, autocarros vazios em hora de ponta, parados por detrás de um mar de carros nos eixos centrais por onde se passa quando se entra e sai de Lisboa. É preciso melhorar? Sim, e irão dizer-vos que não há dinheiro. [...]
Vão também dizer-vos que aqueles que vêm para a cidade não têm bons meios para cá chegar sem ser o carro particular. Mas mesmo que isso fosse inteiramente verdade — e vocês sabem bem que não é —, pensem de quem será a responsabilidade, e como o actual estado de coisas desresponsabiliza as câmaras dos concelhos limítrofes de melhorarem os transportes públicos nos seus próprios municípios e os governos de investirem em melhores maneiras de chegar à nossa cidade. Pensem nos custos — em tempo, produtividade, saúde, segurança, vida familiar, conforto — que todos pagamos pelo actual estado de coisas. Vocês sabem tão bem como eu que muitos dos candidatos que temos tido à Câmara de Lisboa a vêem como mero degrau para outros cargos políticos e que, por isso, têm medo de hostilizar o eleitorado dos concelhos vizinhos. Mas isso tem sido um problema nosso que, felizmente, a democracia ajuda a que possamos fazer com que seja apenas um problema deles. É simples: candidato que não proponha uma maneira séria e radical de impedir a entrada de carros na nossa cidade não merece um único dos nossos votos. Vamos fazer essa experiência? Vão ver que funciona.»
segunda-feira, 13 de abril de 2009
curiosa coisa
enquanto os ingleses dizem "walking on my shoes".
consequências? não sei... ficamos com pele mais flácida?
eles com pé de atleta?
vinho escuro
sábado, 11 de abril de 2009
Iowa’s Family Values - aconselha-se a leitura completa
In 1958, when my mother, who was white, and father, who was black, wanted to get married in Nebraska, it was illegal for them to wed. So they decided to go next door to Iowa, a state that was progressive enough to allow interracial marriage. My mom’s brother tried to have the Nebraska state police bar her from leaving the state so she couldn’t marry my dad, which was only the latest legal indignity she had endured. She had been arrested on my parents’ first date, accused of prostitution. (The conventional thought of the time being: Why else would a white woman be seen with a black man?)
On their wedding day, somehow, my parents made it out of Nebraska without getting arrested again, and were wed in Council Bluffs, Iowa, on March 1, 1958. This was five years before Nebraska would strike down its laws against interracial marriage, and almost a decade before the Supreme Court would outlaw miscegenation laws throughout the country in Loving v. Virginia.
When the good state of Iowa conferred the dignity of civic recognition on my parents’ relationship — a relationship some members of their own families thought was deviant and immoral, that the civil authorities of Nebraska had tried to destroy, and that even some of my mom’s college-educated friends believed would produce children striped like zebras — our family began. And by the time my father died, their interracial marriage was seen just as a marriage, and an admirable 45-year one at that.
That I almost cried last week upon reading that the Iowa Supreme Court overturned the state law banning same-sex marriage will therefore come as no surprise. I’m still struck by one thought: over the years, I’ve met so many gay émigrés who felt it was unsafe to be gay in so-called flyover country and fled for the East and West coasts. But as a gay man, I can’t marry in “liberal” New York, where I’m a resident, or in “liberal” California, where I was born, and very soon I will have that right in “conservative” Iowa.
Of course, the desire to define relational rights and responsibilities with a partner, to have access to the protection that this kind of commitment affords, is rather conservative. But it’s a conservative dream that should be offered to all Americans. Though it takes great courage for gays to marry in a handful of states now, one hopes that someday, throughout the nation, gay marriages, like my parents’ union, will just be seen as marriages.
It’s safe to say that neither the dramas of our family, nor its triumphs, could have been possible without the simultaneously radical and conservative occasion of my parents’ civil marriage in Iowa. And so when the time comes, I hope to be married at the City Hall in Council Bluffs, in the state that not only supports my civil rights now, but which supported my parents’ so many years ago.
Steven W. Thrasher is a writer and media producer. "
quarta-feira, 8 de abril de 2009
tenho esta ideia que para escrever bem é preciso ser muito sofredor e portanto...
um gajo prematuro
(é quase como que um pedido de desculpa a quem aqui passe)
somos uns românticos do caralho
terça-feira, 7 de abril de 2009
crise
e assim começa uma crise alimentar
estava de olhos fechados a pensar que a as pessoas têm todo o dinheiro nos bancos, a tentar imaginar todo o dinheiro do mundo junto quando, sem avisar, apareceste toda nua. claro que o dinheiro desapareceu todo.
e assim começa uma crise financeira
estava de olhos fechados a pensar que todos temos de acreditar nos fornecedores, nos nossos clientes, que é tudo gente séria, quando sem avisar, apareceste toda nua. claro que a confiança desapareceu toda.
e assim começa uma crise de confiança
estou a tentar pensar onde se compra roupa de gaja nos sonhos, antes de pensar no problema do aquecimento global. ainda morremos todos gelados.
medidas contra a crise - about politics
por via das dúvidas decidi plantar uns tomateiros no jardim.
também a escassez de outros produtos frescos me há-de levar a continuar a saga agrícola, mas por agora, efizélias, um projecto de maracujá e medronhos para a aguardente.
só falta a carne e o leite, estou a pensar numa cabra.
depois podem fechar os bancos e esta merda toda.
está tudo convidado para uma festa rija nesse dia do apocalipse.
terça-feira, 31 de março de 2009
agenda pós-moderna
deixa-te de merdas e gasta o tempo a fazer as tuas coisas. pensas que vais a algum lado a correr dessa maneira? e se fores, o que fazes quando lá chegares? metes o dinheiro no banco e vives com o extracto? o extracto dá beijinhos é?
sexta-feira, 27 de março de 2009
Rambo
O dia estava a acabar, estava a acontecer aquele altura indefinida no tempo, o chamado lusco fusco, em que os gatos já assomam nos muros mas ainda não são pardos. A hora da caça estava prestes a começar, as vítimas sentiam o aproximar do perigo. O espelho mesmo em frente, o penso enorme no peito a indicar o local onde se ocultava o tema deste post.
Lembrei-me do John Rambo, quando conseguiu fugir da masmorra perdida no Afeganistão, a desinfectar o buraco da bala com pólvora tirada de um cartucho, o fogo e fumo a sair do corpo. Lembrei-me dos filmes de guerra, onde há sempre um enfermeiro com morfina por perto, no meio do clamor dos canhões.
Havia um cheiro a ferida no ar, um odor inconfundível, só tinha o sangue-frio e a força dos tenazes, a coragem dos audazes. Respirei fundo e arranquei o penso, por trás um espectáculo inconfundível de sangue, linhas a atravessar a carne, a pele e o músculo, uma cor escura no centro da catástrofe anunciada. Não tinha pólvora à mão, nem morfina nem nada… peguei num cotonete e em betadine e tratei do assunto.
Enfim são dois pontos, uma ferida milimétrica, sou gajo para desmaiar se me cortar num dedo…
quarta-feira, 25 de março de 2009
bird lives
pouco depois de ele morrer começaram a aparecer inscrições nas paredes do Harlem..."Bird Lives".
o ultimo sax que ouvi foi num bar ali perto (não era muito bom o som), estava cravado de fotos do mito.
há uns tempos perguntei ao meu prof de sax se não devia comprar um instrumento melhor, ele contou-me que o charlie parker passava o tempo a usar um qualquer instrumento emprestado (e dele tinha sido trocado por heroína ou alcóol). fiquei arrumado com o argumento.
enfim, gosto de ouvir o gajo. o mito e a história da vida dele.
segunda-feira, 23 de março de 2009
princesas, touros e outras figuras mitológicas
aquilo era a praça de touros do campo pequeno, não fui capaz de o corrigir, as consequências podiam ser dramáticas.
confundir casa de princesas com casa de gado bravo podia lixar um fim de semana romântico logo na primeira hora.
e lá foram felizes os dois em direcção a outros palácios e ruínas desta cidade luminosa e boa para se fazer o tal do amor, nos curros dum palácio ou no quarto duma pensão. Mas essa parte já não consegui descobrir, porque a minha paragem era antes do saldanha.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
ressentimentos
logo se verá, em todo o caso é sempre boa ideia voltar àquele lugar.
onde não estou
corpo livre
existe corpo para lá dos sentimentos, preconceitos, amores, culpas?
suponho que é uma questão de se praticar com afinco e regularidade, é como marcar livres directos.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
só quem morreu na fogueira sabe o que é ser carvão
o escocês com 3 filhos que chega a casa e vê a mulher à porta com o vestido de noiva com que se casaram... ia a sair de casar para casar com outro gajo qualquer.
o gajo que no comboio liga à namorada com quem vive há 5 anos, diz que se sente mal, que não vai para casa. e nunca mais se viram e nunca mais falaram um com o outro.
a gaja que na semana antes do casamento arrepende-se e cancela tudo, passados uns meses casa com o director financeiro, chefe do ex-noivo.
a gaja farta de o namorado estar no estrangeiro, diz que se despede, que larga tudo e vai para lá. mas ele não quer e fim de história, parece que já vivia com outra pessoa e esqueceu-se de avisar.
o gajo que vai visitar a namorada a fazer um doutoramento noutro canto da europa. chega e no aeroporto ela diz que acabou. ele com uma semana de férias pela frente ali naquele inferno.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
em geneve conheci uma frase que vale a pena
nous, nous pleurons tout-seuls
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
um ensaio em forma de peça de teatro, mas bastante profundo, sobre a similitude e a cognosciência
(é altura de confessar que acho a anedota do busto do Napoleão a melhor que já se inventou, por larga vantagem)
A Atlântida ou Atlantis teria sido uma antiga ilha ou continente, cuja real existência ou localização nunca foi confirmada...
(o blog é meu, posso bem mandar recados pessoais a pessoas que se calhar nem conheço, aliás parece-me que acabei de definir um blog... recados pessoais a pessoas desconhecidas... pena ser tão cacofónico, que a ideia está lá toda)
kenny garret - vendia a minha alma ao diabo (e a tua também, e o que fosse preciso) para chegar assim a 1km dos calcanhares dele
ps. o preto com um penteado bastante ridículo é um monstro de outro calibre, miles davis obviamente
obviamente demito-o
cá em casa a esta hora pratica-se o sax... quem está está, quem não está estivesse
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
o obama e o vinho tinto provocaram uma espécie de euforia misturada com emoções fortes, foi directo ao coração
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
e prontos caiu-me o país real em cima, o que existe. não o que devia existir.
domingo, 18 de janeiro de 2009
fascínios e perplexidades e a cher quase nua no convés duma fragata
nem chega a ser vagamente erótico tal é a preocupação que me inspira o sítio onde ela se meteu naqueles preparos. fico só assustado. é um clássico com H grande, até por isso. a inocência dos anos que já passaram.
casamentos homossexuais
eu que nada sei do assunto, faz-me imensa confusão impedir um homossexual de poder adoptar. não tem exactamente as mesmas capacidades para a tarefa que um hetero? se é pela ausência de macho-fêmea em casa a coisa ainda fica mais caricata, quantos miudos vivem só com a mãe? tornam-se freaks?
casamentos homossexuais
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
por falar em Xutos, era eu um putito do liceu, sabia isto de cor, ia aos concertos e enfim, depois eu não cresci mas eles desapareceram
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
consciência de si
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Era afinal quase nada e tudo parecia imenso
depois de um dia tão lento.
Era uma rosa encarnada
aberta nesse momento.
Era uma boca fechada
sob a mordaça de um lenço.
Era afinal quase nada
e tudo parecia imenso!
isto cantado pelo Camané soa bem melhor,
enfim, para dizer que há fados que um gajo só pode gostar
inocentes, fatalistas e tudo
este chama-se noite apressada
ouço quando tenho tempo, de noite
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
diz 10 nomes de aviões... rápido!
já dizia o poeta que as cartas são ridículas
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
desejos para 2009
onde é que se mete o requerimento para adiar 2009?
não tive tempo para gastar o ano todo,
o comboio atrasou-se, sabes como é...
2.000 anos de etc (continuação)
das pedras aos mísseis, 2000 anos de convivência
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
enquanto estava na cozinha as formigas (na sala) escreveram este post
(fiquei espantado, não sabia que as formigas roiam moveis)
era uma vez um tubérculo chamado maria analogia
no fundo como as pessoas que têm medo de dizer medo.
2008 - um balanço com embalanço
e o que não me lembro também é difícil.
no fim 2008 passou-se e nós também.
enfim, é o costume para a mesa do canto.