terça-feira, 13 de janeiro de 2009

consciência de si

já quando era puto, conta quem se lembra, tinha pouca vontade de me ir deitar. passados tantos anos continuo sem vontade de abandonar os dias, parece que há sempre uma esperança de que aconteça qualquer coisa, ainda é possível. é como que dar só mais uma hipótese a este dia de fazer qualquer coisa que marque. enfim, arrasto a indolência à espera, geralmente o resultado é nulo, o que não é razão pra desistências...
outra hipótese seria um medo irracional de abandonar a consciência, naquelas horas que se perdem a dormir. uma coisa de presa e não de predador, não querer dormir pelo medo de não estar alerta.
mas enfim, prefiro a teoria optimista de um gajo estar sempre à espera do não sei quê, pela noite dentro.
boa noite